Baleiro

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entre as inúmeras coisas identificáveis que já ouvi, uma delas é que tenho uma multidão dentro de mim.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Pausas e silêncios.


A vida é frágil e eu sempre soube disso. Que o tempo passa rápido também. Que pessoas e sonhos envelhecem que a alma carece de manter-se viva, apesar do que possa vir. Viver é uma dádiva enquanto há vida, e não falo só da vital.

Nos últimos dias soube de alguns casos de suicídio. Pessoas que tiveram coragem ou que foram covardes? Que perderam a vitalidade e a crença na vida? Que se lançaram no desconhecido em busca de algo melhor? Que decidiram partir por não se adequarem ao que viviam por aqui? Em contrapartida, vemos exemplos de superação, de pessoas que se mantém vivas, apesar de percalços e histórias tragicamente comoventes.

Alguns decidem ir, outros optam por ficar, por manter-se de olhos abertos. Existe os que ficam por ficar, “um dia após outro”, os que esperam o dia da vida e da morte, os que acreditam, que negam, que dizem sim, que esperam e os que fazem acontecer. Existe os jovens e velhos com cabeças similares, tanto para o que seja vida, como morte.

Hoje em dia, sou incapaz de tecer criticas ferrenhas a quem decide “lançar-se” e sim, falo de vida e de morte. Quem decide partir, mudar de estado, de profissão e fazer diferente. Talvez “fechar os olhos” não seja a melhor opção para aqueles que têm um pouco mais do que a vida para viver ou que esperem mais dela.

Que não nos acomodemos a ponto de estagnar. Que não acreditemos só no que vemos.Devemos tentar nos realizar, ver mais cores.Existirão dias muito cinzas e névoas de tristezas que dispararão raios em nossa direção.Alguns desses raios nos atinge em cheio, outros passam de raspão.Que a gana por viver,persista.

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