Passada a euforia da festiva data
de ano novo, somos indagados a todo instante quais os seus planos para 2013?
Hoje me vi diante da pergunta e descobri que eu não tenho um plano novo,
tenho metas de alguns anos atrás e avisto que cada vez mais próximas, estão
suas realizações.
Sem as neuras de datas definidas
eu inicio esse novo ano. Gosto do rito da passagem, mas não pulei ondas, não
fiz nenhuma simpatia ou refleti longamente sobre o ano que acabou de terminar.
Escolhi passar próximo ao mar, usei branco e bons pensamentos para atrair boas
coisas.
Com o tempo percebo que as receitas utilizam ingredientes que não são do meu agrado. O
ciclo de um ano passa muito rápido, e muitas vezes, são insuficientes para que
realizemos ou busquemos os nossos ideais. Tem desejos que são perenes e você
busca por eles a cada ano, a cada dia. Eu tenho vários assim e os cultivo.
Tem aquele lugar que você deseja
voltar, a cidade que almeja conhecer, idas e vindas, encontros e desencontros,
alegrias e tristezas. Tudo isso tece os nossos dias e são partes insolúveis de
nós, são os nossos minutos multiplicados que viram dias, meses, anos. Começo a
gostar cada vez mais das minhas vontades que são duradoras.
Trago uma lista mental de
quereres e fico feliz em saber que alguns deles caminham lado a lado comigo,
uns de forma tímida e algumas vezes até distantes, outros mais próximos e
presentes. Aos poucos, vou buscando aproximação e intimidade, daqui a pouco, todos
eles se farão presentes. É uma questão de tempo e sei que pode demorar mais
alguns anos novos.
P.S: Com ou sem receita, que o ano traga boas novas e que você não se acomode diante das coisas que deseja.Esses ritos são importantes para reforçar o que queremos, cada um a seu tempo, à sua maneira, sem que as cobranças externas seja o que te motiva. Os nossos sonhos são nós.