
A cópia da cópia da cópia...quem copia quem? Na TV, essa pergunta está cada vez mais difícil de ser respondida. São quadros, formatos, programas e idéias, tudo muito parecido, repetitivo, quase igual. É uma série de quadros semelhantes, muda o canal e está lá a mesmíssima coisa com um nome diferente. Quem começou primeiro? Não sabemos.
O que se sabe é que o povo está no “olho do furacão”. Misérias humanas exploradas ao extremo, quadros e programas de embelezamento pessoal, desafios de quem é o melhor, confinamento humano (como ratos de laboratório) , exposição de vida pessoal e por aí vai. Os quinze minutos de fama levados ao limite.
É absurda a idéia das pessoas em acreditarem que o povo faz a TV. Devia ser, mas não. Existe sim, uma usurpação de vidas e histórias. As pessoas gostam de se ver, buscam identificação e em troca, as emissoras tem retorno de audiência. A eterna briga pelos números, um ponto por uma vida!
O final de semana televisivo é um festival lamentável disso tudo, numa escala alta. O domingão é insuportavelmente chato, dando a impressão que a nossa TV é a mesma há pelo menos, vinte anos.
Disso tudo fica uma pergunta: a TV é isso por que queremos ou a queremos porque é assim?
Confesso que faço a minha parte. Aos domingos,vejo menos televisão que posso. Não suporto Faustão nem por trinta segundos. Gugu com aquele sensacionalismo barato é tão insuportável quanto. Silvio Santos tem cheiro de naftalina, os quadros são de pelo menos 1910.Nas emissoras locais, os quadros e apresentadores também não são diferentes. Basta sintonizar na TV Diário. É um mais do mesmo sem fim, eu particularmente, me recuso a aceitar.
Vou encabeçar uma campanha: desligue a TV nos finais de semana!E aí, alguém se habilita?
Eu também não posso com o Faustão!
ResponderExcluirDeus me livre....
Infelizmente quem não tv Cabo em casa sofre coom a tv aberta.Mas isso é em todo lado.E aqui em Portugal que só tem 4 canais?
Ui!!
passa mais tarde.
Beijão