Baleiro

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entre as inúmeras coisas identificáveis que já ouvi, uma delas é que tenho uma multidão dentro de mim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A construção de um ídolo


Desde que o mundo é mundo, o homem precisa de seus ídolos e heróis. Mas, pelo que parece a mitificação de alguém em tempos tão midiáticos parece algo difícil, e porque não dizer, impossível.

Todo mundo acompanhou a trajetória de Susan Boyle (aquela que comoveu o mundo e tornou-se celebridade cantando num programa de calouros moderno). Agora um jornalista está afirmando que tudo foi previamente montado e que a história de Susan “é uma farsa”. A fábula do “patinho feio” é sinônimo de sucesso seja qual for o enfoque dado.

Por isso, as pessoas por trás da produção do programa, segundo ele, enfearam ainda mais Boyle e apresentaram para o grande público as adversidades que a vida lhe trouxe. Aquela coisa do público se amarrar em histórias de superação e sucesso.
Não sei até que ponto a acusação procede, mas o fato é que pegando o gancho desse episódio, podemos pensar em quantos ídolos e heróis precisam ser fabricados. Seja para vender produtos ou ideologias, eles são lançados num mundo de interesse devastador e muitas vezes, cruel. Acontece na arte e na política.

Sempre que surge na arena algum novo ídolo, confesso que fico com um pé atrás. Preciso conferir antes para não deixar ser levado pela euforia do momento. Às vezes, o interesse é meramente comercial. Um artista pré-fabricado conta com ingredientes que agradarão aos demais.

Assim como em outros países, aqui no Brasil somos o tempo todo bombardeados com promessas de novos ídolos. Na TV, música, literatura, cinema etc. Porém, nem sempre o anunciado está á altura do que nos ofertam. É vendido muito gato por lebre, como se diz.

Alguns sem talento (ou aquém do divulgado) até permanecem em evidência por bastante tempo. Outros somem rapidamente (para nosso alivio!). Parece que o talento precisa vir acompanhado de outros fatores. Pelo que parece, os novos ídolos precisam ter além do talento, um gancho social que o respalde junto ao público. Que exista uma identificação, uma ponte, um meio, um apelo.

Creio que o talento naturalmente vença as adversidades e que nem sempre todos estão interessados em se produzir em cima das mesmas (adversidades). A britânica Susan particularmente, não me diz nada. O talento dela não me interessa, ela não me desperta artisticamente falando. Mas para os que gostam dela, segue o link do artigo:

http://br.noticias.yahoo.com/s/07122009/48/entretenimento-grande-farsa-chamada-susan-boyle.html

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