E se a vida fosse um labirinto? E se as vezes que nos encontramos perdidos, fosse relativa a nossa imersão a ela? Ou o desejo de emergir. A vida é cíclica e muitas vezes não vivemos o que de fato nos acontece. Na maioria das vezes, olhamos para trás ou para frente. O agora é de certa maneira protelado.
É um exercício diário viver a vida pautando o hoje. Estão te cobrando o tempo todo planos para o amanhã. Estão te lembrando do ontem.Mas do “já” dificilmente lhe perguntam o que realmente você quer, por isso, te impõem mais do que te questionam e os questionamentos em si,já soam como imposição.Ás vezes, até como uma inquisição.
E nós, caminhamos todos numa correria sem fim. Para onde? Ás vezes não sabemos. Corre quem sabe e quem não sabe, acompanha.
E nós, caminhamos todos numa correria sem fim. Para onde? Ás vezes não sabemos. Corre quem sabe e quem não sabe, acompanha.
Quando eu era mais novo tinha um cronograma de como seria a minha vida. Aos 18 isso, aos 23 aquilo e aos trinta aquilo outro. Nada! Todas essas fases já passaram e confesso sem tristeza alguma que nada do que pensei foi. Mudanças de planos feitas por mim outras impostas pela vida. Vi outras coisas pelo caminho.Mudei o meu rumo, mudei de cidade, quis seguir outra profissão. Ás vezes penso que os “re” começos me tiraram muitos anos, logo, tenho certeza que não. Os recomeços são fundamentais para os novos rumos e mudanças vindouras.
Disso tudo me resta uma certeza: nenhuma verdade é absoluta. Nenhum caminho é único. Nenhum lugar é mais importante do que o que você está. Nenhuma hora é mais importante do que o agora. E nada disso é motivo para acomodação. Ás vezes é necessário se despir de algumas coisas, se desfazer de outras para continuar. Mudar sempre que preciso for.
Mudança de planos, alternância de trajetos, desperdícios que geram arrependimentos, amizades que se frustram, amores que se acabam... coisas do verbo viver... coisas da Vida! Se estamos no caminho certo ou na trilha errada, não importa, o que vale mesmo é aproveitar intensamente aquilo que, inexplicavelmente, surge em nossa frente. Coragem, medo, ousadia, humildade... Resta-nos, apenas, dosar cada sentimento para eternizar nossa efêmera passagem por aqui!
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
Abraços,
Alexandre Savéh.
Obrigado pelas palavras. Você conseguiu com esse comentário sintetizar coisas que quis passar no texto.
ResponderExcluirAbraço.