
Assumimos papeis desde sempre. Algumas pessoas atuam tão bem, mas tão bem, que até se parecem com elas mesmas. Aos que conseguem ser o que essencialmente são, glória! Pois o que vemos, são pessoas feitas em série, com perfis e “ideologias” banalizadas e meramente iguais.
Durante a vida atua-se muito, atura-se muito, perde e se ganha muito. Alguns acham que a vida é um jogo. É? Outras tantas definições para a vida e pessoas são dadas. Desde sempre somos estigmatizados por nossas glórias e defeitos, querem um rotulo, um papel, algo que nos caiba (que seja bom ou mal). Se fugirmos disso, somos um mistério ou uma incógnita.
As cartilhas são distribuídas aos montes e os papeis se repetem cada vez mais. As pessoas se parecem cada vez mais e são absorvidas por ideias criadas. E a vida continua imitando a arte e como tudo hoje em dia é arte, não se têm mais a noção do que é fictício ou real e isso incide sobre nós.
Somos cada vez mais vulneráveis. Existe uma ditadura que nos diz o que temos que fazer, ser e ter. Padronizaram de maneira cruel todos os ideais. Tudo é televisivo e a tela que nos expõe tem que ser de alta definição, numa tela de LCD. Tudo está a mostra e o que é evidenciado são as nossas falhas. E vamos encenando e recriando papeis de nós mesmo, sorte daqueles que conseguem sua melhor atuação.
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