Baleiro

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entre as inúmeras coisas identificáveis que já ouvi, uma delas é que tenho uma multidão dentro de mim.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Rituais,Números e Ano Novo.



Ainda não pensei em nenhum ritual para a passagem do ano. Talvez mentalmente sim, usar branco, pular 7 ondas, desejar e mentalizar boas coisas para o ano que está chegando. Eu sempre gostei da energia que a data traz. Pode ser apenas uma promessa e, às vezes, é tudo que precisamos para seguir com mais otimismo.

Em conversa com amigos, a data divide opiniões. Alguns acham um excesso de expectativas que não condiz com a realidade, outros acreditam numa mudança, numa nova perspectiva. Eu confesso que fico dividido entre esses dois mundos. É de fato, um momento propicio para mudanças, para algum tipo de reflexão, de novos desejos e anseios.

Só acredito que não seja necessário esperar que o ano mude para que você mude. Mudar sempre que preciso, sempre que for preciso. E isso pode acontecer em abril, setembro, novembro. Não é preciso que janeiro chegue e que o calendário mude de número. É curioso enxergar o mundo numericamente, talvez, boa parte da população assim o faça: segundos,minutos,horas,dias,meses,anos, salários, idade, quantidade de conquistas,RG,CPF, senhas de acessos,etc. Estamos diretamente ligados aos números e as datas.

Não farei promessas e nem listas de meta de Ano Novo.É que lembrei agorinha mesmo que algumas dos anos anteriores ainda não foram realizadas e nem cumpridas. Não acumularei (números) vontades e sonhos que se empilham numa prateleira de idealizações e do que possa ser felicidade. A cada virada de ano, a cada dezembro que finda o que fica mais claro é que a necessidade maior da vida é vivê-la.

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