Meus Caros...

Reencontro com amigos sempre rendem boas lembranças e histórias. Fatos relevantes e outros nem tanto vem à tona: risos, brincadeiras e o desejo de saber como está a vida do outro... entre conversas e coisas quase “esquecíveis” podemos nos deparar com parte da nossa essência.

Sim, as épocas das nossas vidas são frações das nossas essências e com as mudanças e os rumos que a vida toma, muitas vezes, acabamos por nos distanciar daquilo que de fato nos é essencial. Ver no olhar do outro o brilho genuíno da felicidade, eis ali um reencontro de bons amigos, de uma época em que a cabeça de cada um fervilhava de vontades, desejos e planos.

Mas a vida, meus caros, sempre nos prega peças, nos surpreende. E eis, que cada um toma o seu rumo, segue um atalho ou vai por um caminho mais longínquo. Assim acontece com as amizades, nem sempre temos por perto aqueles que gostaríamos, mas é bom perceber que ao encontrá-los, existe algo de essencial e sincero e que não se perde no caminho.

Os amigos não são insubstituíveis, eles são parte da gente durante ciclos e esse ciclo pode ser por uma vida inteira. Mas existem aqueles que são fundamentais em alguns momentos, que são capazes de nos fazer ter uma melhor compreensão da vida e das coisas. Coleciono amigos, não como troféus, mas como pessoas que para mim são fundamentais. Também não sou hipócrita de dizer que gosto de todos da mesma forma, a eles, o meu sentimento genuíno tem graus de intensidade e de identificação.
Aos amigos de ontem e de hoje, as histórias vividas, as experiências trocadas e todo o contexto e representação do que seja amizade. Que o sentimento persista e a capacidade de ser um bom companheiro esteja sempre presente nas nossas relações.

Aos caríssimos:Marcelo,Nonato,Patrícia,Estênio,Rodrigo,Vilma,Ricardo,Geórgia, Helder, Garbo que se fazem presentes mesmo com a distância e os silêncios que, as vezes, nos são fundamentais.