Baleiro

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entre as inúmeras coisas identificáveis que já ouvi, uma delas é que tenho uma multidão dentro de mim.

quarta-feira, 16 de março de 2011

"À vida,que é maior que tudo".



Reflexões sobre a vida e um liquidificador em velocidade máxima gira na minha cabeça. Tenho pensado em possibilidades e elas coexistem, em parte e em uma totalidade que nos cabe. Destino (ou conseqüência), escolha e natureza.

O mundo nos apresenta pessoas e cada uma delas traz consigo suas histórias de vida, os seus porquês. E é justamente aí, que entra um fator determinante e que nos diferencia, seja com estórias semelhantes ou não: a maneira como encaramos os fatos.
Pessoas próximas a mim têm lutado pela vida, as escolhas delas têm sido sim. O meu vizinho cometeu suicídio e disse não. O meu amigo foi pai e naturalmente, o pequeno disse sim. Podemos classificar como destino (ou conseqüência), escolha e natureza.

Sem juízo de valor, sem religião em vigor, sem a discussão de que “esse mundo está muito complicado para se criar um filho”. Sabemos que, seja qual for a escolha, elas requerem muito da gente, sempre. Existe uma cartilha para cada situação e prerrogativas repetidas, eis que para alguns até que funciona bem, para outros, não.

Quanto mais vivo, mas tento não olhar para as coisas e pessoas com pré-conceitos ou com os devidos e tradicionais juízos de valores que a sociedade incute. É admirável a força de alguns e até mesmo atitudes que parecem covardia, também são atos de coragem extrema.

Diante da luta e da desistência, o nascimento sempre será um símbolo da crença e da possibilidade de futuro e isso me encanta verdadeiramente. Com um grau de otimismo acentuado, provém a frase da Clarice (Lispector) em que ela saúda “à vida, que é maior que tudo”.

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