Inicio de ano geralmente é assim,
somos submetidos a uma pergunta recorrente de quais são os nossos planos para o
ano novo. Confesso que me esquivei dessa pergunta mais de meia dúzia de vezes,
se tenho um plano?! Sim, tenho vários.
Certamente lhe fizeram essa
pergunta ou você a fez para alguém. Existe algo libertador e aprisionador nessa
indagação. Podemos falar de futuro ou ter certeza de que os planos do ano que
passou ainda não foram concretizados.
Assim como acumulei livros,
filmes e álbuns musicais, tenho um arsenal de desejos ainda não realizados para
correr atrás. Seja por falta de foco, oportunidade ou prioridade, alguma dessas
vontades de ontem ainda são de hoje e de amanhã.
Nos últimos 15 dias o que mais vi
foram listas: melhores do ano, resoluções de ano novo, para onde ir, o que
fazer etc. Não li e não fiz nenhuma lista. Mentalmente, sei que aquele roteiro
continua engavetado, que aquela viagem ainda não foi feita, que a língua
estrangeira admirada ainda não foi aprendida etc.
Entre retrospectivas e
perspectivas, eis que me deparo com a continuidade dos dias, apesar da mudança numérica
do calendário e a certeza de que os quereres continuam por aqui. Durante a jornada do tempo, vale considerar
as alterações das ordens das coisas. Por isso, tudo é válido, até mesmo rasgar
a listinha de ano novo.
A minha lista é mental e esempre em busca de satisfação e felicidade, amor. Para mim, um ano novo é mais um dia do calendário e não mais que isso. Não há aí nenhuma melancolia ou pessimismo, pelo contrário. Prefiro pensar que meus objetivos mudam de acordo com o foco da minha vida, independente de anos.
ResponderExcluirMuito boa esta reflexão, principalmente quando se trata de uma estatística sobre a execução destes planos, na qual, em sua maioria não é cumprido!! Abraços e um Feliz 2012 com ou sem planejamento..(Maiso)
ResponderExcluirComo bom capricorniano, gosto de list(r)as.
ResponderExcluirVerticais, pois me alongam.