Baleiro

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entre as inúmeras coisas identificáveis que já ouvi, uma delas é que tenho uma multidão dentro de mim.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

(In)definições caleidoscópicas sobre o Amor (?!).




REFLEXÕES SOBRE O AMOR não necessariamente o sentimento e sim nas suas formas de interpretação. Das composições complexas ou daquelas que rapidamente se faz entender. Dos textos rebuscados “shakspeareanos” até o clichê-cafona. Do coração atravessado por uma flecha até um mosaico caleidoscópico que figure o sentir, há universos dentro desse tal amor e suas maneiras de enxergá-lo então...

Quem pode afirmar o que é o amor? A ciência, o músico, o poeta, o escritor, o leigo... e quantos mais? Todos que o sentem? Resta saber se a maneira muda e em quer momento o amor vira amor e se despede de tudo que se mistura. Ele é puro?

Sempre gostei mais de quem questiona do que tentar explicá-lo. Acho um tanto quanto perigoso tentar compreende-lo através de vocábulos, fórmulas, doutrinas. Eu já vivi o amor de diferentes formas, de dentro pra fora, de fora pra dentro e dentro pra dentro (platonismo).

Questioná-lo é uma maneira de tentar explicá-lo ou de tentar compreende-lo, de fato, não sei. O que sei é que sempre tenho um riso torto quando ouço fórmulas sobre o amor, acho no mínimo curioso o fato das pessoas tentarem fazer um manual de como se deve amar.

Que atire a primeira pedra quem nunca amou. Certo ou errado, não sei. O texto tenta não explicar ou mapear os pontos cardeais do “nobre” sentimento, nem mesmo busca idealizá-lo. É equivocada a forma de entender o amor através de um dicionário, vou arriscar mesmo assim: mutante, disperso, dedicado, (in) fiel, verdadeiro, falso, momentâneo, (in) coerente, passional, verbal, silencioso...  {...} Cabe mais um milhão de definições.

Entre uma palavra, um pensamento, uma canção e um texto, os universos em certos momentos se entrelaçam se aproximam de definições que em parte, são coerentes. Mas, o amor  vai além do que tentamos explicar, senti-lo talvez, seja a sua melhor definição.



Um comentário:

  1. “Amar não é ter que ter sempre certeza. É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém. É poder ser você mesmo e não precisar fingir. É tentar esquecer e não conseguir fugir. Agora o que vamos fazer? Eu também não sei. Afinal, será que amar é mesmo tudo? Se isso não é amor, o que mais pode ser? Estou aprendendo também.”

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