REFLEXÕES SOBRE O AMOR não
necessariamente o sentimento e sim nas suas formas de interpretação. Das
composições complexas ou daquelas que rapidamente se faz entender. Dos textos
rebuscados “shakspeareanos” até o
clichê-cafona. Do coração atravessado por uma flecha até um mosaico
caleidoscópico que figure o sentir, há universos dentro desse tal amor e suas
maneiras de enxergá-lo então...
Quem pode afirmar o que é o amor?
A ciência, o músico, o poeta, o escritor, o leigo... e quantos mais? Todos que
o sentem? Resta saber se a maneira muda e em quer momento o amor vira amor e se
despede de tudo que se mistura. Ele é puro?
Sempre gostei mais de quem
questiona do que tentar explicá-lo. Acho um tanto quanto perigoso tentar
compreende-lo através de vocábulos, fórmulas, doutrinas. Eu já vivi o amor de
diferentes formas, de dentro pra fora, de fora pra dentro e dentro pra dentro
(platonismo).
Questioná-lo é uma maneira de
tentar explicá-lo ou de tentar compreende-lo, de fato, não sei. O que sei é que
sempre tenho um riso torto quando ouço fórmulas sobre o amor, acho no mínimo
curioso o fato das pessoas tentarem fazer um manual de como se deve amar.
Que atire a primeira pedra quem
nunca amou. Certo ou errado, não sei. O texto tenta não explicar ou mapear os
pontos cardeais do “nobre” sentimento, nem mesmo busca idealizá-lo. É equivocada
a forma de entender o amor através de um dicionário, vou arriscar mesmo assim:
mutante, disperso, dedicado, (in) fiel, verdadeiro, falso, momentâneo, (in)
coerente, passional, verbal, silencioso... {...} Cabe mais um milhão de definições.
Entre uma palavra, um pensamento,
uma canção e um texto, os universos em certos momentos se entrelaçam se
aproximam de definições que em parte, são coerentes. Mas, o amor vai além do que tentamos explicar, senti-lo talvez,
seja a sua melhor definição.
“Amar não é ter que ter sempre certeza. É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém. É poder ser você mesmo e não precisar fingir. É tentar esquecer e não conseguir fugir. Agora o que vamos fazer? Eu também não sei. Afinal, será que amar é mesmo tudo? Se isso não é amor, o que mais pode ser? Estou aprendendo também.”
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