Esse texto nasceu da mais pura
vontade de tentar sair do lugar comum, do de sempre e do mais do mesmo. Sem
sucesso, vou aos poucos digitando palavras que me vem à mente. É um texto
sóbrio e essa sobriedade tem me deixado farto da rotina.
Ontem senti a necessidade de
cortar o cabelo, ansiava por uma mudança, fiz outros percursos para ir a
lugares corriqueiros, inventei um prato para o almoço. Pensei num outro eu
dezenas de vezes, estava num daqueles dias que ficamos fartos de nós mesmos. Na dezena de outros "eus", me deparo com um pequeno deus de ideias e universos limitados.
Olhei para as coisas em volta e
listei coisas que precisavam de mudanças. Queria o barulho vindo de dentro e de
fora. Impliquei comigo e com os outros. Comecei a escrever um texto, deletei e
pensei que eu seria mais criativo se tivesse mais tempo para ler os inúmeros
livros que anseio em ler.
A inquietude é boa se vier
acompanhada de uma boa dose de coragem e atitude. Quero continuar inquieto,
ansiar por viagens e conhecimento, colecionar coisas que incluí erros e
acertos. Não ser deus de nada, querer o ócio e a exaustão das ideias e dos
sentidos. Sentir, sempre que preciso e sempre é preciso,para ser, mudar.
Bela catarse.
ResponderExcluirNão para não!
Cheiro!